Pacientes de cirurgia bariátrica voltam a ganhar peso, revela estudo
O estudo detectou duas variáveis que contribuem para o ganho de peso após a cirurgia: a má qualidade da alimentação e o tempo passado desde a operação. A cada ano que passa, o ponteiro da balança sobe um pouco mais. "O tempo após o procedimento é diretamente proporcional ao ganho de peso", afirma Bassan. "Isso mostra que mesmo tendo cuidado, a pessoa vai ganhar". Essa operação, chamada de redução bariátrica, usa grampos para isolar boa parte do estômago e cerca de 100 centímetros do intestino delgado. Assim o corpo comporta – e absorve – menos alimento.
A professora Kênia Baiocchi afirma que uma dieta saudável pode reduzir os efeitos do tempo pós-cirurgia, ainda que não totalmente. "O estudo reforça que a cirurgia é só um facilitador. Há risco de reganho de peso principalmente entre aqueles que não aproveitam o tempo para adotar um estilo de vida mais saudável. Mas a qualidade da dieta não garante emagrecimento. É apenas um amenizador", explica.
Perder peso não é o único parâmetro
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), o principal objetivo da cirurgia é melhorar a qualidade de vida do paciente através da compensação de problemas de saúde que o acompanham, chamados de comorbidades, tais como hipertensão arterial, diabetes, colesterol e triglicérides alterados, apneia do sono e doenças cardiovasculares. Portanto, a perda de perdo não é o único parâmetro para avaliar o resulto do tratamento cirúrgico do paciente.
Em comunicado, a SBCBM esclareceu também que o aumento de peso no longo prazo dentro de limites é aceitável. Portanto, o reganho de até 10% do peso perdido pode ser considerado normal e faria parte de uma adaptação do organismo ao novo metabolismo resultante da cirurgia.
Por fim, a SBCBM recomenda que a cirurgia deva ser realizada dentro de um contexto de programa de tratamento pré e pós-operatório com um atendimento multidisciplinar, com a participação de especialistas como endocrinologista, cardiologista, ortopedista, pneumologista, psicólogo e psiquiatra, além do cirurgião.
(Com UnB)
Oi amiga.. pq as pessoas acham que vao cortar, amarrar o estomago e vai resolver, acham eu o problema é ele. Mas não é, a obesidade está na cabeça, e nada além disso. Nós nos controlamos. Por causa disso, decidi não fazer a cirurgia. Seria uma grande frustração pra mim ter que amarrar o estomago, seria como se eu não conseguisse me controlar, e seria frustrada da mesma forma. Estou na luta, Deus está abençoando, beijo
ResponderExcluirOi, linda!
ResponderExcluirExcelente matéria... acredito que quem tem que operar... opera e pronto. Alguns não seguem com a psicóloga, nutricionista e execrcícios... três fatores fundamentais pra que tudo fique certo... um reganho de peso de 10% em quem tinha mais de 100 quilos? Isso não é nada... força na peruca e vamo que vamo!!!
Beijo, linda!!! Vc é uma vitoriosa!!